sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Adeus bubus




Ela largou a chupeta!!!!!!!! 
VIVA!!!!!!!!

          Nunca me canso de me surpreender com minha filha. Ela sempre se demonstra muito forte em relação a toda mudança em seu período de amadurecimento. Ela é o máximo! E eu sou coruja, eu sei, mas não há como não ser tendo uma filha como Clara.
          Quando decidimos que já era hora de tirar suas fraldas foi logo de primeira. Ela aceitou super bem e, mesmo quando eu coloquei, com medo de que ela fizesse xixi na roupa porque estávamos fora de casa, a fralda permaneceu sequinha até que eu a levasse ao banheiro.
           Com a vinda do irmãozinho precisamos tirá-la do berço, que era seu cantinho predileto. Mas, como era de se esperar, já na primeira noite na cama ela dormiu a noite inteira e exibia sua "cama de princesa" a todas as visitas, pois "berço é só pra neném e não para mocinhas".
           No seu aniversário, neste ano, conversamos e decidimos, de comum acordo, que colocaríamos os bubus junto com a cartinha do Papai-Noel para ele levar. E assim foi feito: sapatinhos na janela, em um a cartinha e em outro os 3 bubus (os outros 2 estavam perdidos pela casa, já os encontrei e os enviei ao Pólo-Norte). A primeira noite foi fácil, o cansaço e a empolgação fizeram-na dormir à uma e meia da manhã sem nenhum problema maior. O dia de Natal foi maravilhoso: casa dos avós, primos para a bagunça, tios orgulhosos, presentes, muitos presentes e, na hora de voltar pra casa, ela adormeceu no carro pedindo os ditos-cujos. Chegamos, a coloquei na cama, mas duas horinhas depois ela despertou 'desesperada'. Chorou, esperneou, gritou, pediu mamadeira, não quis mamar, quis ir atrás do Papai-Noel que ela encontrou na rua para pegá-los de volta, pediu para jogar a boneca que ele a deu no lixo, enfim, um 'auê' total. Só pedi ao Senhor muita paciência e serenidade e ela dormiu suspirando, mas dormiu a noite inteira. Na manhã seguinte o pai teve uma conversa com ela e, ao sair para o trabalho, eles se despediram: "Força, filha, você consegue!" Desde então ela repete duas frases: "Tô com uma saudade dos meus bubus" e "Eu não chupo mais bubu, sou forte!".
           Essa é Clara: doce e forte, meu orgulho de menina!



sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal

          Já faz bastante tempo que conhecemos o verdadeiro sentido do Natal. Mesa farta e árvore cheia de presentes são apenas sinais externos de uma alegria enorme que invade nosso coração pelo nascimento de JESUS. Sem Ele, nada disso teria sentido, seria apenas mais um dia comemorativo que o comércio inventa para vender cada vez mais e mais. Mas não! Aqui o Natal é de Jesus, todo dele!!! Nos reunimos ao redor da mesa (farta, sim, preparada com todo carinho) e nos emocionamos com a oração da vovó, sempre tão simples, de poucas palavras, mas muito verdadeira. E ceiamos, conversamos, rimos, recordamos, distribuimos presentes... e nem por isso nos esquecemos do 'bom velhinho'. O Natal é de Jesus, mas o Papai Noel sempre deixa o presente no sapatinho na janela (e nesse ano Clará dará as chupetas a ele pra que ele deixe o presentinho). Esse nunca subistitui Aquele. Acho importante toda a fantasia do Natal, e essas memórias meus filhos levarão por toda a vida assim como trago as minhas.

Feliz Natal!!!
            Feliz Natal com Jesus!!! 
                             E que Papai Noel encha seu sapatinho com muitos presentinhos ;)


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

João - 11 meses


Hoje meu filhotinho completa 11 meses.

Obrigada, João, por preencher meu coração (junto com sua irmãzinha) 
e por me fazer mais e mais feliz a cada dia. 
Você é o tesouro da mamãe!!!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Folhas

             Eu e Clara, minha filha de três anos e meio, criamos uma espécie de lenda íntima entre nós. Colhemos duas folhas da árvore que fica na janela de nossa sala. Cada um fica com uma folha. Clara guarda a dela entre os meus livros e eu trago a minha na mochila. Durante o dia, quando um fica com saudade do outro, olhamos para as folhas e nos relembramos. São os pequenos sacramentos de amor que só um coração de criança pode entender…
 
 
Texto extraído do blog do meu esposo 'O Camponês'

domingo, 11 de dezembro de 2011

O 1º ano escolar de Cacá

(Texto escrito no último dia de aula de Clara - 09/12/11)

Hoje foi o último dia de aula de Clara. O ano letivo chegou ao fim. Mais um ciclo da sua vida se completa. Por mais que eu queira que minha bebezinha não cresça, não há como evitar. Agora ela vai para o Pré-I e é só o começo de uma longa caminhada de estudos e aprendizado. A palavra Maternal me dá a sensação de que ela ainda é minha, só minha, e não do mundo (apesar de ouvir repetidas vezes que criamos e educamos nossos filhos para ele). Não sei por qual motivo usam a palavra Maternal para nomear a turminha sem idade para ingressar no pré-escolar, talvez seja mesmo para acalmar nosso coração de mãe, sempre tão angustiado em deixar um serzinho tão pequeno e indefeso num lugar desconhecido, cheio de outras crianças, com pessoas até então estranhas. Ou talvez seja porque a “tia” passa a ser uma segunda mãe, com quem a criança cria um laço de total confiança e um amor imenso.
Para Clara, ainda nos seus 3 aninhos, tudo é festa: o colégio, os coleguinhas, as tias, as férias... mas confesso que estou com o coração apertado, meus olhos encheram-se de lágrimas ao deixá-la no portão (costumeiramente ela vai de Kombi, mas hoje fiz questão de levá-la).
Agradeço a Deus por colocar pessoas tão especiais na vida da minha filha.
Começo por tia Jane. Eu não a conhecia antes do colégio, foi um prazer e uma alegria muito grande conhecê-la. Chegar ao portão e encontrá-la sempre com um lindo sorriso, de braços abertos para receber minha pequena, me acalmavam o coração pois sabia que ela era muito bem acolhida.
Eu já conhecia a tia Nice, mas este ano foi de uma maneira muito especial. Sua alegria contagiante, seu entusiasmo, seu coração de criança, seus olhos sempre atentos me acalmavam o coração, pois eu tinha a certeza de que minha filhota estava sendo muito bem cuidada.
E o que dizer da tia Jô? Nos conhecemos desde crianças, mas agora passei a ser sua fã. Um dos motivos que mais pesou na minha decisão pelo Euclidinho foi saber que Juanita seria sua professora. Tia Jô é uma doçura de pessoa, super calma, mas firme. Sempre tive muita confiança e segurança em seu trabalho como educadora. Já sinto saudade dos bilhetinhos na agenda da “nossa gatinha”. Clara já sabia as cores, as formas, os números, algumas letras, ela sempre foi espertinha, mas como ela amadureceu nesse tempo de Maternal! Saber que ela tinha uma professora tão dedicada acalmava meu coração, pois sabia que ela não estava somente aprendendo, mas crescendo, se desenvolvendo com todos os trabalhinhos e atividades programados com tanto carinho.
Também quero agradecer a direção, coordenação e demais funcionários do Euclidinho. Vocês são maravilhosos! Que Deus derrame muitas bênçãos sobre cada um de vocês.
Desfile de 07 de Setembro de 2011
Não posso deixar de elencar os coleguinhas tão queridos de Clara Meirelles: Ana Beatriz, Ana Clara Matos, Ana Clara Richa, André Luís, Beatriz, Ellis, Gabriel Júlio, Henrique, José Ricardo, Laura, Luis Antonio, Maria Fernanda, Maria Flor, Marina, Melissa, Paola Stork, Paola Vollu, Pietro, Rafael.  Todos uns fofos!!! Obrigada a cada um por fazerem minha pretinha tão feliz com sua companhia.
Aproveito para dar os parabéns ao meu queridíssimo afilhado Henrique que completou o 1º ano do Ensino Fundamental (antigo C.A.) - Você, meu amorzinho, é o orgulho da dinda! E Também a Isabelle, nossa Bebeinha, que ingressa ano que vem no 1º ano – linda assim e inteligente como você... que se cuide seu Gilmar!
E que venham as férias! Que venham os passeios na praça, os banhos de piscina, as dormidinhas à tarde, o cansaço do descanso... E que sejamos cada dia mais felizes!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Meu filho vai ter nome de santo

Ando meio sumidinha da net por muita falta de tempo, mas o que não me faltou nesses últimos dias foi idéias de post para o blog. Nesse meio-tempo 'encomendei' um post ao meu amadíssimo esposo. Eu amei e acho que vcs também vão gostar ;)


Janine me pediu para escrever um texto para o seu blog sobre o significado do nome de nossos filhos. Demorei. Mas, inspirado pela maravilhosa trilha sonora do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, de Yann Tiersen, que toca enquanto escrevo, cumpro esta tarefa.

Eles chamam-se Clara e João. Clara veio primeiro, há três anos e meio, mas seu nome foi escolhido muitos anos antes, para homenagear Santa Clara de Assis. Poderia ser Chiara Luce Badano (aliás, cogitamos batizá-la “Chiara”, mas o sangue brasileiro falou mais alto), ou Claire de Castelbajac, ou até Chiara Lubic, mas a presença franciscana é tão forte aqui em casa que a Santa de Assis, parceira de São Francisco, adoradora fervorosa do Santíssimo Sacramento e padroeira da televisão pulou na frente das outras.

O nome de Clara é auto-explicativo. Nossa princesa é assim: toda-luz, inteira luminosidade. Se não é clara fisicamente, pois é uma moreninha de tirar o chapéu, seu sorriso é luminar, sua graciosidade é uma torrente de luz que abençoa nossa vida. Clara é toda música, e dança, e poesia, e arte, e beleza, e palavra, e ternura. E tudo isso é luz. Luz: um coração de criança. Luz: delicadezas sem fim. Clara é assim:  um poema de luz.

João veio depois. Um presente-surpresa. Uma misericórdia de Deus encontrada no meio do caminho, como uma fonte no deserto. Há muitos “Joões”. Há o discípulo amado, que deita sobre o coração do mestre, que permanece ao pé da cruz com a Virgem e que recebe a Revelação em Patmos. Há o Batista, o primo do Senhor, o precursor, o homem do deserto, a Voz. Mas o João de onde tiramos o nome de nosso filho é outro, e nem se chama João. Chama-se Karol, chama-se Pedro: João Paulo II, sacerdote do mundo inteiro, um homem-sacrifício pendendo no madeiro da Sé de Pedro. O homem que deu tudo, até o fim.

Assim é João, nosso pequeno: todo misericórdia, “aurora de uma primavera de alegria” (Daniel-Ange). João deu novo rumo à nossa vida, desvelando um caráter sacerdotal de nossa vocação familiar: cada sacrifício feito em nome de nossos filhos é válido. Eles valem o nosso suor e o sangue de nossas lágrimas porque valeram o sangue e o suor do Verbo Divino feito carne.

E eu rezo todos os dias para que o nosso pequenino João descubra também ele, no tempo propício, o caráter sacerdotal de sua vocação, se assim for a vontade de Deus. E há de ser, há de ser, há de ser...

Como viver numa casa sem filhos?

Enfim, digo: nossos filhos têm nome de santo! E oferecemos suas vidas ao Senhor para que se tornem aquilo que seus nomes significam:

Luz!
Bondade!
Amém!