domingo, 3 de julho de 2011

O amor e os tabus


Certa vez li no perfil do orkut de uma amiga minha, que também é mãe, um texto muito bonito e verdadeiro. Não me lembro bem as palavras certas (pra falar a verdade, nem ela se lembra), mas dizia algo como:

Nunca pensei em gastar mais com outra pessoa do que comigo mesma... mas por você eu gastei.
                Nunca pensei em ganhar mais de 15 quilos... mas por você eu ganhei.
                Nunca pensei em passar dias sem dormir direito... mas por você eu passei.
                *** e por aí vai...

                Como eu disse, não me lembro bem o texto, mas retrata justamente a sensação de quebras constantes de tabus. Ser mãe é bem isso mesmo: quebrar um tabu todo dia.
                Quando Clara nasceu foi uma avalanche de tabus quebrados: chupeta, mamadeira, mamar em outra mãe (sei que não é certo, não me julguem por isso) já que ela não conseguia mamar em mim de maneira alguma, etc, etc, etc... Os tabus ainda existem e são diários e alguns deles prefiro não descrever.
Uma coisa é certa: depois que o filho chega, você não pensa mais com a cabeça, mas com o coração. Toda razão dá lugar à emoção. Nem sempre isso é bom, na verdade muitas vezes metemos os pés pelas mãos, mas quem nunca errou por amor. Amar demais não faz mal, principalmente em relação aos filhos.
Chegamos, Sérgio e eu, recentemente à conclusão de que temos mimado demais. Isso não é bom. Quem sofre é ela, porque agora precisamos corrigir e, às vezes, até com mais firmeza do que gostaríamos, mas se faz necessário. 
E, mais uma vez, precisamos pedir que Deus nos dê mais e mais do Seu Amor para podermos educar na medida certa.
Com todo o amor que temos por eles, nossos filhos, mais a graça de Deus, conseguiremos com certeza!

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