segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

João de barro, Clara como cristal.



Como é possível? O mesmo pai, a mesma mãe, nascidos da mesma barriga, educados da mesma maneira, tão diferentes e singulares. É possível porque são indivíduos distintos, diferentes entre si, diferentes do pai, diferentes da mãe. Há algo que se assemelhe em algum momento, mas são únicos diante de Deus, cada um com sua personalidade própria.

Nós, como mães, precisamos ‘ler’ a vida dos nossos filhos e fazer disso um aprendizado para nossas vidas, não somente como mães, mas como mulheres!

Como é encantador perceber tantas diferenças! Como é desafiante tornar essas diferenças menos espinhosas possíveis! Como educar? Como guiar? Como não amar?

Minha Clara é toda luz! Aonde chega não fica despercebida, assim como uma peça de cristal, chega a ser imponente. Esculpida com lindos e leves traços. Tão delicada que se racha ao som mais agudo. Pode parecer dura e resistente, mas desfaz-se em pedaços se não lhe tomam com cuidado. Ao contrário, se lhe tratam com o devido carinho e respeito, poderão penetrar num doce mistério do coração de uma menina meiga e sensível.

Meu João é simples como um vaso de barro. Fácil de ser modelado. Bruto e terno ao mesmo tempo. Como uma moringa consegue guardar a água mais fresca, ele, com sua simplicidade, traz refrigério às nossas vidas. É sempre sinal da Misericórdia Divina. “Seu filho é tão feliz!” Disse-nos alguém outro dia. E ele é mesmo! E também nos faz muito felizes!

E eu fico aqui, com meu coração ansioso, pensando no presente que Deus nos preparará para o futuro...
E fico hoje, e a cada dia, com meu coração grato pelos dons maravilhosos que Sérgio e eu recebemos: Clara e João; luz e misericórdia; cristal e barro; tão parecidos e tão diferentes; tão únicos e tão amados.

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