Mônica Coimbra - mãe e médica
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Palavras de uma "médica humana"
Todo ano é a mesma coisa, não interessa o quanto o país cresça, o quanto
o ser humano evolua, a ignorância permanece e as crianças são sempre as
maiores vítimas. Não importa se pobre ou rica, não aceito desculpa para
tanta negligência. Onde está o instinto materno, onde está aquele sexto
sentido tão falado, onde está o amor de mãe, que coloca o filho sempre em
primeiro lugar? O verão chega e as crianças chegam às emergências
desidratadas, com vômitos e diarreias que nunca passam,
porque comem na rua, alimentos gordurosos e mal conservados, não bebem
água, só refrigerante, e existe até o absurdo de crianças que NUNCA
comeram sequer uma fruta. Porque a mães estão cada vez mais
preguiçosas... Chegam casos inacreditáveis de queimadura por exposição
solar!!! E disso, eu vejo o motivo com meus próprios olhos, diariamente,
de mãos atadas: mães que chegam com crianças, bebês de colo, depois do
meio dia à praia. Devia ser considerado crime contra o menor esse tipo
de irresponsabilidade dos pais. Eu sou adulta e meu corpo não tolera o
sol depois de 11h da manhã, mas quando estou indo pra casa é que vejo os
pais chegando com as crianças, sabe se lá se, no mínimo, estão usando
protetor solar. Queria ter o poder de dar voz de prisão a esses
criminosos. Obesos, muitos obesos, menores que se queixam de dor nas
articulações por causa do excesso de peso, mal conseguem respirar ao
fazer qualquer esforço. Pais que deixam os menores passando mal por dias
e lotam as emergências na véspera dos feriados, dando todo o tipo de
justificativa para pedir um atestado, já que hoje finalmente elas
precisaram "matar o trabalho" porque o filho necessitava urgentemente de
atendimento; ontem não! E quantas políticas governamentais, demagogas e
eleitoreiras, essas mães têm a seu favor. Estão sempre protegidas pela
hipocrisia dessa sociedade que não participa, não vê, mas defende seus
ideais pseudo-socialistas de araque, baseados em teorias que jamais
viveu ou sentiu na pele. As histórias só têm mesmo na prática a
perspectiva que convém, ninguém quer realmente enxergar a verdade e nós
compactuamos todos os dias com esse mundo dominado pela hipocrisia do
benefício próprio e dessa "intelectualidade arrogante e burra" de alguns
pensadores atuais. Talvez, minha fala seja inútil, mas sempre que puder
vou falar... Vivemos numa luta desumana e desleal mas não vou abaixar a
cabeça e atestar a minha derrota, enquanto eu tiver saúde pra trabalhar
e inteligência pra não ser mais um ser humano vazio, alienado e
conformado!!!
sábado, 28 de dezembro de 2013
Castidade no Matrimônio
Essa autenticidade do amor requer fidelidade e retidão em
todas as relações matrimoniais. Comenta São Tomás de Aquino que Deus uniu às
diversas funções da vida humana um prazer, uma satisfação; esse prazer e essa
satisfação são, portanto, bons. Mas se o homem, invertendo a ordem das coisas,
procura essa emoção como valor último, desprezando o bem e o fim a que deve
estar ligada e ordenada, perverte-a e desnaturaliza-a, convertendo-a em pecado
ou em ocasião de pecado.
A castidade – que não é simples continência, mas afirmação
decidida de uma vontade enamorada – é uma virtude que mantém a juventude do
amor, em qualquer estado de vida. Existe uma castidade dos que sentem despertar
em si o desenvolvimento da puberdade, uma castidade dos que se preparam para o
casamento, uma castidade daqueles a quem Deus chama ao celibato, uma castidade
dos que foram escolhidos por Deus para viverem no matrimônio.
Como não recordar aqui as palavras fortes e claras com que a
Vulgata nos transmite a recomendação do Arcanjo Rafael a Tobias, antes de este
desposar Sara? O anjo admoestou-o assim: Escuta-me e eu te mostrarei quem são
aqueles contra os quais o demônio pode prevalecer. São os que abraçam o
matrimônio de tal modo que excluem Deus de si e de sua mente, e se deixam
arrastar pela paixão como o cavalo e o mulo, que estão desprovidos de
entendimento. Sobre esses o diabo tem poder.
Não há amor humano puro, franco e alegre no matrimônio se
não se vive a virtude da castidade, que respeita o mistério da sexualidade e o
faz convergir para a fecundidade e a entrega. Nunca falei de impureza e sempre
evitei descer a casuísticas mórbidas e sem sentido, mas, de castidade e de
pureza, da afirmação jubilosa do amor, sim, falei muitíssimas vezes e devo
falar.
A respeito da castidade conjugal, assevero
aos esposos que não devem ter medo de expressar o seu carinho, antes pelo
contrário, pois essa inclinação é a base da sua vida familiar. O que o Senhor
lhes pede é que se respeitem e que sejam mutuamente leais, que se confortem com
delicadeza, com naturalidade, com modéstia. Dir-lhes-ei também que as relações
conjugais são dignas quando são prova de verdadeiro amor e, portanto, estão
abertas à fecundidade, aos filhos.
Cegar as fontes da vida é um crime contra os dons que Deus
concedeu à humanidade e uma manifestação de que a conduta se inspira no
egoísmo, não no amor. Então tudo se turva, os cônjuges chegam a olhar-se como
cúmplices; e produzem-se dissensões que, a continuar nessa linha, são quase
sempre insanáveis.
Quando a castidade conjugal acompanha o amor, a vida
matrimonial torna-se expressão de uma conduta autêntica, marido e mulher
compreendem-se e sentem-se unidos; quando o bem divino da sexualidade se
perverte, a intimidade se destrói, e marido e mulher já não se podem olhar
nobremente nos olhos.
Os esposos devem edificar a sua vida em comum sobre um
carinho sincero e limpo, e sobre a alegria de terem trazido ao mundo os filhos
que Deus lhes tenha conferido a possibilidade de ter, sabendo renunciar a comodidades
pessoais e tendo fé na Providência. Formar uma família numerosa, se tal for a
vontade de Deus, é penhor de felicidade e eficácia, embora afirmem outra coisa
os autores de um triste hedonismo.
Fonte: comshalom.org
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Se o aniversário é de Jesus, porque damos presentes aos outros?
A noite de hoje é uma noite muito especial! Hoje comemoramos o Nascimento do Nosso Salvador. Aquele que dá sentido à nossa vida e que por nós se entregou por inteiro.
Na nossa casa foi fácil explicar o sentido da troca de presentes fugindo do espírito consumista que nos cerca nessa época.
Contei a história do Nascimento de Jesus e, claro, expliquei os presentes dos Reis Magos. Foi instantânea a pergunta: "Se o aniversário é de Jesus, porque damos presentes aos outros?"
Noite de comemorarmos, confraternizarmos, trocarmos presentes!
Ao que respondi: "Não somos a imagem e semelhança de Deus? Portanto, cada vez que presenteamos alguém querido no Natal é porque reconhecemos Jesus nessa pessoa."
Os olhos brilharam e os sorrisos aumentaram. Tenho certeza de que não foi pelo presente, mas pela descoberta de que Jesus resplandece em nós.
Na nossa casa foi fácil explicar o sentido da troca de presentes fugindo do espírito consumista que nos cerca nessa época.
Contei a história do Nascimento de Jesus e, claro, expliquei os presentes dos Reis Magos. Foi instantânea a pergunta: "Se o aniversário é de Jesus, porque damos presentes aos outros?"
Noite de comemorarmos, confraternizarmos, trocarmos presentes!
Ao que respondi: "Não somos a imagem e semelhança de Deus? Portanto, cada vez que presenteamos alguém querido no Natal é porque reconhecemos Jesus nessa pessoa."
Os olhos brilharam e os sorrisos aumentaram. Tenho certeza de que não foi pelo presente, mas pela descoberta de que Jesus resplandece em nós.
Que a presença de Jesus encha sua casa e sua família com seu Amor e sua Misericórdia!
Feliz Natal!
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