domingo, 27 de outubro de 2013

Mini Sophia

Desde antes de nos casarmos, meu marido e eu já tínhamos optado pelo método natural para estarmos em comunhão com a Santa Igreja. No começo do casamento usei constantemente um aparelho que se chama “mini-sophia” que une todos os métodos naturais (tabela, temperatura, muco) e revela, com precisão, os dias férteis e não férteis. Quando quisemos ter o primeiro filho (que foi uma menina) foi uma bênção ter sido logo na primeira tentativa (já que eu nunca usara remédio anticoncepcional algum). Já o segundo filho foi um belo presente de Deus. Ainda usávamos o método natural, mas o Senhor quis que fosse de Sua Vontade que nosso menino viesse naquele momento, mesmo sem nos planejarmos para isso. Estamos casados há 8 anos e ainda usamos o método Billings (e o usarei até a menopausa), esperamos o momento propício para a vinda do terceiro filho, seja ele por nossos planos ou pelos planos de Deus. Resumindo: O método Billings é eficaz e une o casal!!! Somos testemunhas disso!


 Esse é apenas um pequeno testemunho pessoal meu. Apesar da correria diária, estou tentando preparar um post sobre o Método Billings. Aguardem!!! 

;)

sábado, 12 de outubro de 2013

“não peça para minha filha te beijar, é assustador!”



"Me dá um beijinho, dá." - disse o homem que me servia café.
Ele não estava falando comigo, mas era tão – se não mais – inapropriado.  Ele estava falando com a minha filha, Violet.
Não é a primeira vez. Nos últimos dois meses, outros dois conhecidos – um vizinho e um antigo amigo da família, durante um casamento – se abaixaram até a altura da minha filha de quatro anos e bateram nas próprias bochechas, exigindo um beijo dela.
Em cada uma dessas situações eu quis gritar, “não peça para minha filha te beijar, é assustador!”. Eu me lembro de bochechas se apresentando para mim quando eu era criança, e de me sentir muito desconfortável com essa intimidade forçada.
Mas apesar da minha própria experiência de infância, eu não me expressei pela Violet. Eu fiquei parada, em silêncio, e assisti enquanto ela hesitou, se esquivou e então cedeu.
Tenho certeza de que os três pidões – uma mulher e dois homens – são boas pessoas. Não estavam sendo maliciosos. E eu não quis ofendê-los ou fazer uma cena.
Fui a boa garota que se preocupa em agradar os outros. Exatamente o que tento ensinar a Violet a não ser. Eu priorizei a harmonia social e a satisfação de estranhos às vontades da minha filha.
Mas eu não vou fazer o mesmo de novo.
A razão é a de que um beijo não é só um beijo, não importa o quão inocente ou inofensivo o pedido seja. Ser complacente com o ritual de demandar afeto de uma criança é uma daquelas pequenas lições silenciosas do dia-a-dia, através das quais nós ensinamos aos nossos filhos – especialmente para as meninas – que eles devem reagir emocionalmente de forma a agradar os outros.
Isso atropela o esforço que fazemos  grande parte do tempo para mostrar às crianças que elas são donas dos seus próprios corpos. Ora, se seus corpos são mesmo delas, elas também precisam aprender que são responsáveis por seus instintos e desejos. Se uma criança não quer beijar um estranho – e, convenhamos, faz todo o sentido – então ela não deveria ter que beijar.
Eu quero que a Violet saiba que intimidade e afeto estão sempre sob seu controle. Que ela nunca deveria dá-los por obrigação. Ela não deveria ter que fazer isso só porque é o que as convenções sociais pregam.
Permanecendo calada, consentindo aos pedidos de afeto feitos por estranhos, eu efetivamente disse a minha filha que “é ok dizer não”- com exceções.
Essa mensagem é muito sutil para uma criança de 4 anos compreender. Ela só pode ser compreendida em termos absolutos. O que significa que o que a Violet tem que saber realmente é que, se ela não quiser beijar alguém, não precisa. Ela também tem que entender que eu sempre vou apoiá-la, ainda que eu acabe criando uma situação embaraçosa para mim ou para o estranho que pedir o beijo.
Um casal de amigos, que também acha bem estranho pessoas exigirem beijos das crianças, dribla essa bizarrice social sugerindo que seus filhos devolvam ao pidão um high-five ou um aperto de mão.

image
High-five nele.

Essas ideias ao menos aumentam as possibilidades de respostas das crianças quando há uma aproximação e um pedido. Elas são apresentadas ao mundo dos comprimentos e da cordialidade, reconhecendo o outro e, ao mesmo tempo, criando limites.
Acho que é uma boa opção para aproximações amigáveis, mas ainda acredito que precisamos deixar claro para nossos filhos que, sempre que eles se sentirem desconfortáveis ou pressionados nessas situações, têm o direito de dizer não. Ainda que a negativa deixe alguém ofendido.
Limites pessoais são ensinados – ou deveriam ser ensinados – cedo e com consistência. Correndo aqui o risco de soar professoral, digo que, na próxima vez que alguém pedir um beijo para a minha filha, vou fazer da situação uma grande lição. Uma oportunidade para reforçar a mensagem – na prática e na teoria – de que a única pessoa que decide quem é que ela beija é ela mesma.

Fonte: Cinese

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Casa arrumada

 
Carlos Drummond de Andrade
 "Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar."

sábado, 5 de outubro de 2013

Relação sexual e contracepção: perguntas e respostas à luz da fé católica




1. Para que serve a união sexual?
Para exprimir o amor entre os cônjuges e para transmitir a vida humana.
2. Toda relação sexual tem que gerar filhos?
Não necessariamente. Mas ela deve estar sempre aberta à procriação. Senão ela deixa de ser um ato de amor para ser um ato de egoísmo a dois.
3. Uma mulher depois da menopausa não pode mais ter filhos. Ela pode continuar a ter relações sexuais com seu marido?
Pode. Pois não foi ela quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que a tornou infecunda.
4. Um homem que tenha o sêmen estéril não pode ter filhos. Mesmo assim ele pode ter relação sexual com sua esposa?
Pode. Pois não foi ele quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que o tornou infecundo.
5. E se o homem ou a mulher decidem por vontade própria impedir que a relação sexual produza filhos?
Neste caso eles estarão pecando contra a natureza. Pois é antinatural separar a união da procriação.
6. Quais são os meios usados para separar a união da procriação?
Há vários meios, todos eles pecaminosos:
a) o onanismo ou coito interrompido: consiste em interromper a relação sexual antes da ejaculação (ver Gn 38,6-10)
b) os métodos de barreira, como o preservativo masculino (condom ou “camisinha de vênus”), o diafragma e o preservativo feminino.
c) as pílulas e injeções anticoncepcionais, que são substâncias tomadas pela mulher para impedir a ovulação.
7. Como é que a pílula anticoncepcional funciona?
A pílula anticoncepcional é um conjunto de dois hormônios – o estrógeno e a progesterona – que a mulher toma para enganar a hipófise (uma glândula situada dentro do crânio) e impedir que ela produza o hormônio FSH, que faz amadurecer um óvulo. A mulher que toma pílula deixa de ovular, pois a hipófise está sempre recebendo a mensagem falsa de que ela está grávida.
8. A pílula é um remédio para não ter filhos?
Você não chamaria de remédio a um comprimido que alguém tomasse para fazer o coração parar de bater ou para fazer o pulmão deixar de respirar. O que a pílula faz é que o ovário (que está funcionando bem) deixe de funcionar. Logo ela não é um remédio, mas um veneno.
9. Quais são os efeitos desse veneno?
Além de fechar o ato sexual a uma nova vida, a pílula – conforme estudos realizados – expõe a mulher a graves conseqüências para a sua saúde. Eis algumas delas:
  • doenças circulatórias: varizes, tromboses cerebrais e pulmonares, tromboflebites, trombose da veia hepática, enfarto do miocárdio;
  • aumento da pressão arterial;
  • tumores no fígado;
  • câncer de mama;
  • problemas psicológicos, como depressão e frigidez;
  • obesidade;
  • manchas de pele;
  • cefaléias (dores de cabeça);
  • certos distúrbios de visão;
  • aparecimento de caracteres secundários masculinos;
  • envelhecimento precoce.
(Cf. GASPAR, Maria do Carmo; GÓES, Arion Manente. Amor conjugal e paternidade responsável. 2. ed. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova, 1984, p. 50-51.)
10. É verdade que as pílulas de hoje têm menos efeitos colaterais do que as de antigamente?
É verdade. Para reduzir os efeitos colaterais, os fabricantes diminuíram a dose de estrógeno e progesterona presentes na pílula. Isto significa que cada vez menos a pílula é capaz de impedir a ovulação.
11. Assim as mulheres de hoje que usam pílula podem ovular?
Podem. E, caso tenham relação sexual, podem conceber. Mas quando a criança concebida na trompa chegar ao útero, não encontrará um revestimento preparado para acolhê-la. O resultado será um aborto.
12. Então a pílula anticoncepcional é também abortiva?
Sim. Este é um dos seus mecanismos de ação: impedir a implantação da criança no útero. Isto está escrito, por exemplo, na bula de anticoncepcionais como Evanor e Nordette: “mudanças no endométrio (revestimento do útero) que reduzem a probabilidade de implantação (da criança)”. A bula de Microvlar diz: “Além disso, a membrana uterina não está preparada para a nidação do ovo(a criança)”.
13. Em resumo, quais são os mecanismos de ação das pílulas ou injeções anticoncepcionais?
a) inibir a ovulação;
b) aumentar a viscosidade do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozóides;
c) impedir a implantação da criança concebida (aborto).
14. Existem dias em que a mulher não é fértil. Nesses dias o casal pode ter relação sexual?
Pode. Pois ao fazer isso eles não colocam nenhum obstáculo à procriação. A própria natureza é que não é fértil naqueles dias.
15. O casal pode procurar voluntariamente ter relações sexuais somente nos dias que não são férteis, a fim de impedir uma nova gravidez?
Pode, mas deve ter razões sérias para isso. Pois em princípio um filho não deve ser “evitado”, mas desejado e recebido com amor. Uma família numerosa sempre foi considerada uma bênção de Deus (Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2373).
16. Como se chama a abstinência de atos conjugais nos dias férteis?
Chama-se continência periódica. É popularmente conhecida como “método natural” de regulação da procriação. Não se deve falar em “planejamento familiar”, pois esse termo foi criado pelos defensores do aborto, da esterilização e da anticoncepção. Os documentos oficiais da Igreja nunca usam a expressão “planejamento familiar”. Ao contrário, usam paternidade responsável ou procriação responsável.
17. Que diz a Igreja sobre a paternidade responsável?
“Em relação às condições físicas, econômicas, psicológicas e sociais, a paternidade responsável exerce-se tanto com a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, como com a decisão, tomada por motivos graves e com respeito à lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento” (Paulo VI, Encíclica Humanae Vitae, n.º 10).
18. Dê exemplos de motivos graves que seriam válidos para se limitar ou espaçar os nascimentos através da continência periódica.
Nas palavras de Dom Rafael Llano Cifuentes, “já que o matrimônio se ordena, por sua própria natureza, aos filhos, esta decisão [de praticar a continência periódica] só se justifica em circunstâncias graves, de ordem médica, psicológica, econômica ou social”.
As razões médicas “poderiam reduzir-se a duas:
1º) perigo real e certo de que uma nova gravidez poria em risco a saúde da mãe;
2º) perigo real e certo de transmitir aos filhos doenças hereditárias”.
“As razões psicológicas estão constituídas por determinados estados de angústia ou ansiedade anômalas ou patológicas da mãe diante da possibilidade de uma nova gravidez”.
“As razões econômicas e sociais são aquelas situações problemáticas nas quais os cônjuges não podem suportar a carga econômica de um novo filho; a falta de moradia adequada ou a sua reduzida dimensão, etc.
Estas razões são difíceis de avaliar, porque o padrão mental é muito variado e porque se introduzem também no julgamento outros motivos como o comodismo, a mentalidade consumista, a visão hipertrofiada dos próprios problemas, o egoísmo, etc.” (CIFUENTES, Rafael Llano. 274 perguntas e respostas sobre sexo e amor. 2. ed. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1993. p. 141.)
19. Um casal poderia utilizar a continência periódica sem ter nenhum motivo sério para espaçar ou limitar o número de filhos?
Não. Se fizesse isso estaria frustrando o plano de Deus, que disse: “Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1,22). Para evitar que o casal decida valer-se da continência periódica por motivos egoísticos, a Igreja dá aos confessores a seguinte orientação: “… será conveniente [para o confessor] averiguar a solidez dos motivos que se têm para a limitação da paternidade ou maternidade e a liceidade dos métodos escolhidos para distanciar e evitar uma nova concepção” (PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA, Vade-mécum para os confessores sobre alguns temas de moral relacionados com a vida conjugal, 1997, n.º 12).
20. É mais fácil educar um só filho do que muitos?
O Papa João Paulo II, quando ainda era cardeal de Cracóvia, escreveu: “A família é na realidade uma instituição educadora, portanto é necessário que ela conte, se for possível, vários filhos, porque para que o novo homem forme sua personalidade é muito importante que não seja único, mas que esteja inserido numa sociedade natural. Às vezes fala-se que é ‘mais fácil educar muitos filhos do que um filho único’. Também diz-se que ‘dois não são ainda uma sociedade; eles são dois filhos únicos’”(WOJTYLA, Karol. Amor e responsabilidade: estudo ético. São Paulo: Loyola, 1982. p. 216.)
De fato, o filho único está arriscado a ser uma criança problema. Recebe toda a atenção dos pais e não está acostumado a dividir. Poderá ter dificuldade no futuro ao ingressar na sociedade civil. Já um filho com muitos irmãos acostuma-se desde pequeno às regras do convívio social. Os irmãos maiores ajudam a cuidar dos menores, e todos crescem juntos.
21. Quantos métodos naturais existem para regulação da procriação?
Existem vários métodos usados para se identificar os dias férteis da mulher, a fim de que o casal possa praticar a continência periódica.
a) o método Ogino-Knauss, ou método da tabela. É o mais antigo de todos e tem pouca eficácia. Hoje seu uso está abandonado.
b) o método da temperatura. Baseia-se na observação da temperatura da mulher, que varia quando ocorre ovulação. O aparelho Mini-Sophia é uma versão eletrônica e computadorizada do uso deste método.
c) o método Billings, que se baseia na observação do muco cervical, que se torna fluido e úmido nos dias férteis, e seco nos dias inférteis. Não exige que o ciclo menstrual seja regular. Pode ser usado pelos casais mais pobres e mais incultos.
22. É verdade que o método Billings “não funciona”?
“Não funciona” para os fabricantes de anticoncepcionais, que não querem perder seus lucros. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a eficiência do método é de 98,5 %. Ele foi testado em diversos países como Filipinas, Índia, Nova Zelândia, Irlanda e El Salvador.
23. Mas não é muito mais cômodo tomar a pílula anticoncepcional do que abster-se de relações sexuais em certos dias?
Sem dúvida é mais cômodo. Mas o verdadeiro amor se prova pelo sacrifício.
24. E se a mulher engravidar apesar de praticar a continência periódica?
O filho deve ser recebido com amor e alegria. Aliás, o casal já deveria estar contando com esta possibilidade. A atitude de abertura à vida é fundamental para o verdadeiro amor.

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Pernambucana doa mais de 300 litros de leite e quer entrar para o Guinness

Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que apenas 38% das crianças do planeta são aleitadas pelas mães até os seis meses, algumas mulheres têm produção que ultrapassa o normal. De acordo com o Guinness World Records, a maior doadora de leite no mundo é a norte-americana Sara Pascale, com 331,22 litros. No entanto, uma brasileira de Pernambuco diz ter batido este recorde com 335,2 litros, doados em sete meses para instituições do estado.
Michele Rafaela Maximino, de 31 anos, é mãe de três filhos, pesa 53kg, diz ser saudável e obtém o excedente de 1,5 litro de leite por dia. “Eu pensava que era a produção normal, até que passei a pesquisar sobre aleitamento”, afirma. E o excesso acabou mudando os rumos dela. “Eu era técnica de enfermagem e hoje sou dona de casa. Abandonei a profissão para doar. Agora eu tenho outras famílias”, diz Michele Rafaela.

A dona de casa mora na cidade de Quipapá, Mata Sul de Pernambuco, e começou a doar em fevereiro, quando esteve no Recife. Desde então, encontrou um banco mais perto, no Hospital Jesus Nazareno, em Caruaru, Agreste. Nesta segunda-feira (30), ela doou oito litros à unidade e recebeu um certificado pelo histórico de ajudas.
Segundo a médica Flora Freitas, diretora do Hospital Jesus Nazareno, há 39 doadoras registradas no banco e Michele Rafaela é excepcional. “O habitual é a mulher doar um litro de leite por semana”, informou. Ederval Trajano afirma que foram realizados vários exames que atestaram normalidade. “Ela fez até o de prolactina [hormônio estimulante das glândulas e mamas], que está alto, mas compatível à produção saudável”, diz.


Fonte: G1

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Anvisa proíbe a venda de 25 alimentos infantis

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da venda de todos os lotes de 25 alimentos infantis sem registro da empresa Nutrifam, de Votorantim (SP).
A proibição vale para sopinhas, risoto e sobremesas, entre outros alimentos. Vale lembrar que todos os produtos destinados ao público infantil precisam ser aprovados pela Agência.
Conversamos com a Anvisa para entender a proibição e, o mais importante, saber como consumir alimentos com segurança. Confira.

Na notícia liberada pela Anvisa, a agência alega que proibiu a venda porque os produtos estão sem registro, no entanto, a maioria dos alimentos é isenta de registro. Como isso é possível?
Anvisa: A resolução-RDC 27/2010 prevê obrigatoriedade de registro para seis categorias de alimentos, consideradas de maior risco sanitário, dentre elas, os alimentos infantis. Portanto, todos os alimentos destinados a lactentes (criança de zero a 12 meses de idade incompletos) e a crianças de primeira infância (criança de 12 meses a 3 anos de idade) devem ter registro na Anvisa.

Existe risco em ingerir tais alimentos?
Anvisa: Não há como saber se o alimento apresenta riscos à saúde até que ele possua registro e seja avaliado pela Anvisa.

Os produtos destinados ao público infantil precisam ser aprovados pela Agência. Como se dá a regularização destes produtos? Como o consumidor pode ter certeza que o produto foi aprovado pela agência?
Anvisa: Há uma série de normas relativo aos produtos destinados ao público infantil. A Anvisa possui em seu portal, uma área exclusiva para Consulta de Produtos e Notificação de problemas encontrados no uso dos produtos sob vigilância sanitária. Além disso, a Agência também disponibiliza de um número de telefone para o atendimento ao cidadão, que é o 0800-642 9782.

Veja a lista de produtos proibidos pela resolução da Anvisa, segundo o portal da Agência:
- Sopa de fubá marca Nutrifam Baby
- Sopa de legumes com arroz marca Nutrifam Baby
- Sopa tradicional com carne marca Nutrifam Baby
- Sopa de abóbora com espinafre marca Nutrifam Baby
- Sopa de mandioquinha com beterraba marca Nutrifam Baby
- Caldo verde marca Nutrifam Baby
- Sopa de beterraba marca Nutrifam Baby
- Sopa de mandioquinha e hortaliças marca Nutrifam Baby
- Sopa tradicional de frango marca Nutrifam Baby
- Sopa de macarrão com beterraba marca Nutrifam Baby
- Canja marca Nutrifam Baby
- Sopa completa de batata marca Nutrifam Baby
- Sopa de grão de bico marca Nutrifam Baby
- Sopa de soja marca Nutrifam Baby
- Sopa de feijão branco marca Nutrifam Baby
- Sopa de lentilha marca Nutrifam Baby
- Sopa de ervilha marca Nutrifam Baby
- Sobremesa de salada de frutas marca Nutrifam Baby
- Sobremesa de maçã com ameixa marca Nutrifam Baby
- Sobremesa de manga marca Nutrifam
- Risoto de frango marca Nutrifam Crescer
- Strogonoff de carne marca Nutrifam Crescer
- Jardineira de legumes marca Nutrifam Crescer
- Espaguetti à bolonhesa marca Nutrifam Crescer
- Espaguetti com frango marca Nutrifam Crescer


Fonte: Bebe.com.br