sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Manifesto de um pai que participa!

Sou pai de duas princesas. A Vitória de 4 anos e a Giovana que acabou e fazer 1 ano. Desde os primeiros minutos de vida delas eu procuro participar de tudo. Lembrando bem, antes mesmo delas nascerem eu já participava, fui em todas as consultas e exames que foram necessários.
As pequenas nasceram e logo foram para estrada comigo. Viajamos muito, afinal, esse é meu trabalho: viajar para dar dicas de viagem com crianças aqui no blog. E foi participando intensamente da vida delas que logo criei coragem e comecei a viajar sozinho com a Vitória. Claro, que começamos de leve, conhecemos muitos resorts que tem a estrutura que precisamos.
Mas logo percebi que tem um momento nessas deliciosas viagens que me incomoda. Visualize esta situação: você está todo empolgado para viajar, chegou no aeroporto e tá começando a aproveitar aqueles bons momentos pai-e-filha. Chega uma hora que ela pede para ir ao banheiro. Ela é menina. Você é menino. Ela ainda não sabe ir ao banheiro sozinha. Você tem que acompanhá-la. A não ser que queira ser preso por atentado ao pudor, o banheiro feminino está fora de cogitação. O jeito é levar a sua pequena, toda delicada, ao banheiro masculino. E é aqui, meus amigos, que a coisa complica.
É claro e inevitável que apareçam as perguntas do tipo: “Pai, porque essas privadas na parede?”. Isso é o de menos. É até divertido. O problema mesmo é a limpeza. Tem lugar que é horrível e já segurei minha filha no alto para ela fazer seu xixi algumas vezes.
E é por estar cansado desta situação, que aproveito meu blog, que tantos pais visitam, para pedir banheiros familiares e fraldários em banheiros masculinos.
Pense bem, os tempos mudaram. Pais levam as filhas no banheiro, papais sabem trocar fralda, passeiam e viajam com seus filhos.
Mas, somos obrigados a levar nossas pequenas ao banheiro masculino por falta de opção. E para quem passeia com suas bebês é a mesmo coisa! Tá na hora de acabar com essa coisa de só ter fraldários nos recintos femininos. Precisamos de um lugar para ajeitar nossas filhotas sem constrangimento e com higiene.




Fonte: A Janela Laranja

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Tenho uma filha que gosta de rezar!

Palavras do meu marido no dia de hoje:
"Clara sempre me surpreende. Hoje, íamos de bicicleta a caminho do colégio, me tomou o terço das mãos e disse que ia rezar. À meia voz, foi desfiando as contas, rezando as ave-marias, enquanto o caminho prosseguia. Ao fim de dez ave-marias, perguntou:

- Papai o que faço agora?

- Glória ao Pai...

- E depois?

- Ó meu Jesus...

- E para qual santo rezo?

- Ah!, minha filha, tem o Padre Pio, a Santa Terezinha...

- Vou rezar para Santa Clara que tem o meu nome!

Seguiram-se mais dez ave-marias. Glória ao Pai. Ó meu Jesus...

- Papai, está chegando no colégio, de noite a gente termina de rezar...

- Tudo bem, filha.

Ela já tinha rezado dois mistérios. Me beijou e prossegui para o trabalho, quase não conseguindo disfarçar meu sorriso abobado.

Tenho uma filha que gosta de rezar."




          O tempo passa, Clara e João vivem nos surpreendendo com alegrias como essa, e eu não consigo segurar as lágrimas... Que Deus preserve sempre nossa família em Seus Caminhos!


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Foi bom enquanto durou!

Sou daquelas que não tem apego a nada material. Consigo me desfazer de qualquer coisa com muita facilidade. Apesar disso, sempre guardo em meu coração quando ganhei aquilo, quem me deu isso, como recebi aquilo outro. Cada vez que uso ou vejo um presente que recebi me recordo da pessoa e me lembro com gratidão de sua generosidade.

A Providência Divina sempre (e quando digo sempre, é sempre mesmo!) se fez presente na nossa vida através da generosidade das pessoas que nos cercam, em especial nossa família, desde quando nos decidimos casar, até o nascimento dos nossos filhos.

Um dos muitos presentes especiais que recebemos quando Clara tinha ainda 5 meses de vida foi o cadeirão de alimentação, dado por meus pais. Que presente útil!!! Quando alguém vem me perguntar o que comprar para seu filho, esse é o primeiro item da lista que indico.

Esse cadeirão foi palco de muitas alegrias, tristezas, manhas, vitórias, brigas... enfim ele foi testemunha dos meus momentos mais intensos.

Clara usou até quase 4 anos tanto para alimentação quanto para atividades de casa. João o usou também desde suas primeiras papinhas até poucos dias. Mas, como nada é eterno, o cadeirão não resistiu a tantas derramadas de comida, vômitos, produtos de limpeza, pirraças e brincadeiras. E chegou a hora de deixá-lo "descansar em paz".

O que mais me deixou feliz foi uma breve conversa que tive com João:
- Mamãe, porque papai jogou a cadeira de João fora?
- Porque já estava muito velha, meu filho...
- E João não é mais neném, né, mamãe!
- Não, meu filho, você já é um rapazinho!!!

E foi assim: foi-se a cadeira, ficam as lembranças!

o cadeirão


Clara com 8 meses


João com 6 meses sendo "judiado" por Clara

seu fim derradeiro

Clara e João jantando na mesinha nova



domingo, 11 de agosto de 2013

sábado, 3 de agosto de 2013

O que NÃO dizer às crianças

Os pais são os exemplos dos filhos e suas atitudes podem ter um impacto positivo ou negativo na formação da personalidade e identidade social da criança. Por isso, de acordo com o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, existem algumas coisas que jamais devem ser ditas às crianças ou faladas na frente delas. Veja quais são:




1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.

2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.

3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.

4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.

5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.

6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.

7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.

8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.

9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.

10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.


Fonte: itodas